segunda-feira, 28 de julho de 2008

SAMPA, meu amor!!!

São Paulo é a minha casa. É o meu lar. Acolhedora e fascinante, desperta paixões. Morar aqui, definitivamente, é uma escolha verdadeira.

Os encantos estão por toda parte. Quem é que nunca se emociou ao entrar na Sala São Paulo? Ou, então, quem nunca admirou a imponência do Teatro Municipal com sua arquitetura monumental? São Paulo tem um jeito próprio. Um ar cosmopolita, além de nos brindar, diariamente, com sua história contata pelas ruas.

Mas há momentos em que precisamos sair de casa como o filho que procura a sua independência. Me desanimo ao dividir a minha cidade com problemas que, por sua vez, tornaram-se crônicos. Falo do trânsito, da saúde pública, das enchentes etc.. Nossa cidade está abandonada. Esquecida!

Reconheço no trabalho das ongs a única forma de articulação entre a sociedade civil e privada, no sentido de fomentar a discussão sobre a preservação da nossa cidade. Mas, só isso não basta!

Temos, não só de articular a população e as empresas, mas também e, principalmente, as idéias.
Com essa articulação, conseguiremos aproximar as pessoas umas das outras.

O que São Paulo precisa? Não tenho uma resposta exata para esta pergunta.

Quem será que precisa ser modificado? Nós ou ela?

Precisamos mudar não só a nossa cidade, mas a nós próprios.

É só...