Hoje, revisitei as minhas primeiras reportagens. O susto não foi grande. Para os que se interessaram, aí vai:
Um olhar feminino sobre a Penha
Você já imaginou conhecer a Penha de uma outra maneira? Regyna Santos, Janaina Lobate e Andréia Bazzo fotografaram o bairro sob um novo olhar - o feminino. O terceiro trabalho do trio registra o cotidiano penhense de forma espontânea.
As três se conheceram em um curso de fotografia. Reuniram-se pelo prazer de fotografar, cada uma a sua maneira e sensibilidade. Elas não vivem apenas das fotos, exercem outras profissões. Regyna é enfermeira, Janaína trabalha na área de propaganda e marketing e Andréia é formada em matemática.
Regyna conta que a nova lei municipal, “Cidade Limpa”, permitiu revitalizar a riqueza arquitetônica da Penha, porém revela a deterioração desse patrimônio. Em uma de suas fotos revela o estilo barroco, antes escondido. Os relevos, a face humana, o entrelaçamento da arquitetura com a escultura. Os efeitos decorativos e visuais predominam em uma das fachadas registradas por Regyna. Sua intenção é fazer com que o cidadão penhense preste atenção e valorize seu bairro.
Já para Janaína o trabalho define o olhar estrangeiro que elas imprimiram ao registrar a Penha. “É um olhar de quem está de fora”, explica. “Eu nunca imaginei que o passado e o presente, o sagrado e o profano pudessem se misturar com tanta harmonia”, complementa. Janaína fotografou a Basílica da Penha por dentro. Na sua arquitetura, nota-se o uso de vitrais, a presença de arcos e rosáceas. Captou também o momento em que sol irradia o seu interior, iluminando a sua entrada. Janaína não seguiu um roteiro. “Me deixei levar”, expõe. Ela consegue mostrar a religiosidade penhense. “A fé une os moradores da Penha em meio à correria do dia-a-dia”, concluí.
O aspecto humano foi abordado por Andréia. Em uma de suas fotos, é possível perceber o contraste da modernidade do metrô e o conservadorismo da religiosidade na Penha. O momento em que as pessoas chegam ao seu destino é captado pelo clique da máquina. São sombras de inúmeros rostos, permitindo-nos apenas distinguir seus contornos. Da estação visualiza-se a Basílica. Andréia descobriu em suas visitas que a união dos moradores se confirma na necessidade que sentem em preservar sua identidade. Sua intenção é saber o que as pessoas pensam enquanto esperam o metrô, o que a Igreja representa em suas vidas e como elas conciliam o conservadorismo com a modernidade.
Suas fotos sobre o bairro revelam sobretudo a Penha que também existe dentro delas mesmas.
Você já imaginou conhecer a Penha de uma outra maneira? Regyna Santos, Janaina Lobate e Andréia Bazzo fotografaram o bairro sob um novo olhar - o feminino. O terceiro trabalho do trio registra o cotidiano penhense de forma espontânea.
As três se conheceram em um curso de fotografia. Reuniram-se pelo prazer de fotografar, cada uma a sua maneira e sensibilidade. Elas não vivem apenas das fotos, exercem outras profissões. Regyna é enfermeira, Janaína trabalha na área de propaganda e marketing e Andréia é formada em matemática.
Regyna conta que a nova lei municipal, “Cidade Limpa”, permitiu revitalizar a riqueza arquitetônica da Penha, porém revela a deterioração desse patrimônio. Em uma de suas fotos revela o estilo barroco, antes escondido. Os relevos, a face humana, o entrelaçamento da arquitetura com a escultura. Os efeitos decorativos e visuais predominam em uma das fachadas registradas por Regyna. Sua intenção é fazer com que o cidadão penhense preste atenção e valorize seu bairro.
Já para Janaína o trabalho define o olhar estrangeiro que elas imprimiram ao registrar a Penha. “É um olhar de quem está de fora”, explica. “Eu nunca imaginei que o passado e o presente, o sagrado e o profano pudessem se misturar com tanta harmonia”, complementa. Janaína fotografou a Basílica da Penha por dentro. Na sua arquitetura, nota-se o uso de vitrais, a presença de arcos e rosáceas. Captou também o momento em que sol irradia o seu interior, iluminando a sua entrada. Janaína não seguiu um roteiro. “Me deixei levar”, expõe. Ela consegue mostrar a religiosidade penhense. “A fé une os moradores da Penha em meio à correria do dia-a-dia”, concluí.
O aspecto humano foi abordado por Andréia. Em uma de suas fotos, é possível perceber o contraste da modernidade do metrô e o conservadorismo da religiosidade na Penha. O momento em que as pessoas chegam ao seu destino é captado pelo clique da máquina. São sombras de inúmeros rostos, permitindo-nos apenas distinguir seus contornos. Da estação visualiza-se a Basílica. Andréia descobriu em suas visitas que a união dos moradores se confirma na necessidade que sentem em preservar sua identidade. Sua intenção é saber o que as pessoas pensam enquanto esperam o metrô, o que a Igreja representa em suas vidas e como elas conciliam o conservadorismo com a modernidade.
Suas fotos sobre o bairro revelam sobretudo a Penha que também existe dentro delas mesmas.