Detesto pessoas que gostam de moralizar...que tomam atitudes hipocritas...que endeusam pessoas...
Hoje, fiquei com a sensação de ter errado, porque uma pessoa me deixou assim. Aparentemente, era para ser uma história banal, sem muita importância.
Mas, houve grande repercussão.
As pessoas, às vezes, aumentam os fatos de tal maneira que eles acabam tendo outra interpretação.
Ainda bem que esse martírio está para acabar!!!!!
É isso....
Ser humana!!!!
O blog foi uma descoberta! A princípio, não acreditava. Escrever um diário, para quem? Por quê? Apesar de inspirar uma certa exposição, o blog pode e deve ser utilizado como uma ferramenta de informação. É um espaço democrático. Um espaço próprio. Os leitores, aqui, estarão livres para opinar, questionar, contestar etc.. Quero compartilhar, trocar. E nesta troca, todos ganham. Que esta experiência seja única!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Museu de Arte Sacra
Outro museu que causou um grande encantamento, foi o Museu de Arte Sacra. Pelos corredores do Museu, fui transportada ao período colonial. As esculturas barrocas se realcionam perfeitamente com os espaços. Misturam-se de tal forma a ponto de causar grandes efeitos teatrais.
O barroco traz em si uma grande expressividade e torna possível ao visitante o encontro com um período da arte, que tem em sua essência a contemplação, a admiração. As descobertas são muitas. Fazem-nos pereceber que o sacro está presente, diariamente, em nosso dia a dia por meio da arte.
O barroco traz em si uma grande expressividade e torna possível ao visitante o encontro com um período da arte, que tem em sua essência a contemplação, a admiração. As descobertas são muitas. Fazem-nos pereceber que o sacro está presente, diariamente, em nosso dia a dia por meio da arte.
Museus por aí...
Certa vez, tive a oportunidade de conhecer um dos espaços do Museu da Cidade de São Paulo, a casa do Tatuapé. Construção do século 17, que abriga, hoje, a exposição "Fazeres e Sabores da Cozinha Paulista", de curadoria de Rosa Beluzzo.
A cada detalhe, percebi, o quanto somos influenciados pela cultura indígena e portuguesa.
A miscigenação cultural também pode ser protagonizada pelos sabores.
Vale a pena visitar e conhecer esse espaço. Além, é claro, de conhecer um dos vários registros de expansão da cidade de São Paulo.
É isso...
A cada detalhe, percebi, o quanto somos influenciados pela cultura indígena e portuguesa.
A miscigenação cultural também pode ser protagonizada pelos sabores.
Vale a pena visitar e conhecer esse espaço. Além, é claro, de conhecer um dos vários registros de expansão da cidade de São Paulo.
É isso...
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Memória periférica
Movimento recupera a história do Jardim Ibirapuera em São Paulo
“Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba, pra gente sambar...”
Sintetizado em versos, o samba jamais deixou de existir. A composição de Edson Gomes Conceição e Aloísio, “Não deixe o samba morrer”, é um pedido às novas gerações, quase uma súplica, para que o ritmo não caia em esquecimento e não seja abandonado.
Essa cadência nacional nasceu do “Choro”, protagonizado por Joaquim Callado no final do século 19.
De lá para cá, inúmeras são as referências. Algumas conhecidas do público em geral. São elas: Adoniram Barbosa, Ari Barroso, Ataulfo Alves, Cartola, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo, Noel Rosa e Pixinguinha, grandes nomes do samba para todos os tempos.
O ritmo chegou aos morros, conquistou periferias inteiras e, hoje, movimenta inúmeros projetos sociais. Um deles surgiu nos becos do Jardim Ibirapuera, em São Paulo, o “Bloco do Beco”, um bloco carnavalesco, que se transformou em uma entidade preocupada no resgate dos carnavais de rua e na reconstrução da sua identidade através do samba.
O projeto atua desde 2002, na comunidade, e se sustenta por meio de doações, bazares e, principalmente, do trabalho voluntário. Dentre suas ações, está a implantação de uma Escola Livre do Samba, parceria com Faculdades e Escolas de Música, que pretende construir núcleos de pesquisas que envolvem a prática do canto, a dança, a percussão, o erudito, a história crítica e a memória do samba paulistano, criando espaços para a reflexão sobre o tema.
O resultado disso, está nos seminários, nas palestras e simpósios realizados pela organização. A Escola apóia a pesquisa “Um Batuque Memorável no Samba Paulistano”, de Carlos Gomes, diretor do Bloco, que pretende recuperar histórias e músicas presentes na tradição oral da Velha Guarda do Samba Paulistano.
Por nascer no morro, o Bloco traz aos moradores da região alguns questionamentos, dos quais se conclui que a partir da história do samba se têm novos horizontes, novas possibilidades sociais. Essa memória contribui para entender e situar o desejo dessa gente por esse ritmo nacional.
O morador Givanildo dos Santos Silva vivencia as atividades do projeto através das mudanças geradas na comunidade. “Os jovens são atraídos pela música, pela possibilidade de re-aprenderem a história do seu bairro”, aponta.
Para o sociólogo e coordenador do Bloco, Luiz Cláudio de Souza, a ação não só modifica como, também, transforma. “O samba é o que move todo o nosso trabalho. Tudo o que pensamos e para quem pensamos, passa pelo viés do samba. O Bloco do Beco mobiliza através da arte”, afirma.
Neste sentido, não há a preocupação de se descobrir potencialidades artísticas, mas sim, dar às pessoas uma oportunidade de se descobrirem como seres integrantes de um conhecimento capaz de desenvolver uma comunidade educativa e transformadora.
A diretriz do Bloco está na memória, ou seja, os participantes, por vezes, são incitados a indagarem sobre a história do seu bairro, seja na conversa com os mais velhos, com antigos moradores e comerciantes, seja na descoberta de instituições estabelecidas no local ou fotos antigas. “Os educadores integram esse conceito ao conteúdo das atividades. Dentro do street dance, por exemplo, como investigação da memória, os envolvidos podem pesquisar os movimentos de dança oriundos do bairro, qual a dança mais comum entre as pessoas dali, entre outras lembranças”, explica o sociólogo.
De fato, é na periferia que se concentra uma parcela da população mais carente do país. Esta situação tem se modificado a partir de trabalhos sociais desenvolvidos por instituições e indivíduos dispostos a mudarem a perspectiva das pessoas que lá residem.
Para Souza, as políticas sociais dos governos não conseguem transpor a barreira da pobreza. “Hoje as políticas sociais dos governos servem, apenas, para a manutenção da miséria, da violência, o que gera mais impunidade e pessoas sem sonhos”, aponta o coordenador.
O investimento no desenvolvimento humano deve se sobrepor a qualquer outro. “Não basta ao país crescer economicamente, se grande parte das pessoas, ainda, vive sem ter um subemprego para a sobrevivência mínima”, enfatiza.
“Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba, pra gente sambar...”
Sintetizado em versos, o samba jamais deixou de existir. A composição de Edson Gomes Conceição e Aloísio, “Não deixe o samba morrer”, é um pedido às novas gerações, quase uma súplica, para que o ritmo não caia em esquecimento e não seja abandonado.
Essa cadência nacional nasceu do “Choro”, protagonizado por Joaquim Callado no final do século 19.
De lá para cá, inúmeras são as referências. Algumas conhecidas do público em geral. São elas: Adoniram Barbosa, Ari Barroso, Ataulfo Alves, Cartola, Chiquinha Gonzaga, Lamartine Babo, Noel Rosa e Pixinguinha, grandes nomes do samba para todos os tempos.
O ritmo chegou aos morros, conquistou periferias inteiras e, hoje, movimenta inúmeros projetos sociais. Um deles surgiu nos becos do Jardim Ibirapuera, em São Paulo, o “Bloco do Beco”, um bloco carnavalesco, que se transformou em uma entidade preocupada no resgate dos carnavais de rua e na reconstrução da sua identidade através do samba.
O projeto atua desde 2002, na comunidade, e se sustenta por meio de doações, bazares e, principalmente, do trabalho voluntário. Dentre suas ações, está a implantação de uma Escola Livre do Samba, parceria com Faculdades e Escolas de Música, que pretende construir núcleos de pesquisas que envolvem a prática do canto, a dança, a percussão, o erudito, a história crítica e a memória do samba paulistano, criando espaços para a reflexão sobre o tema.
O resultado disso, está nos seminários, nas palestras e simpósios realizados pela organização. A Escola apóia a pesquisa “Um Batuque Memorável no Samba Paulistano”, de Carlos Gomes, diretor do Bloco, que pretende recuperar histórias e músicas presentes na tradição oral da Velha Guarda do Samba Paulistano.
Por nascer no morro, o Bloco traz aos moradores da região alguns questionamentos, dos quais se conclui que a partir da história do samba se têm novos horizontes, novas possibilidades sociais. Essa memória contribui para entender e situar o desejo dessa gente por esse ritmo nacional.
O morador Givanildo dos Santos Silva vivencia as atividades do projeto através das mudanças geradas na comunidade. “Os jovens são atraídos pela música, pela possibilidade de re-aprenderem a história do seu bairro”, aponta.
Para o sociólogo e coordenador do Bloco, Luiz Cláudio de Souza, a ação não só modifica como, também, transforma. “O samba é o que move todo o nosso trabalho. Tudo o que pensamos e para quem pensamos, passa pelo viés do samba. O Bloco do Beco mobiliza através da arte”, afirma.
Neste sentido, não há a preocupação de se descobrir potencialidades artísticas, mas sim, dar às pessoas uma oportunidade de se descobrirem como seres integrantes de um conhecimento capaz de desenvolver uma comunidade educativa e transformadora.
A diretriz do Bloco está na memória, ou seja, os participantes, por vezes, são incitados a indagarem sobre a história do seu bairro, seja na conversa com os mais velhos, com antigos moradores e comerciantes, seja na descoberta de instituições estabelecidas no local ou fotos antigas. “Os educadores integram esse conceito ao conteúdo das atividades. Dentro do street dance, por exemplo, como investigação da memória, os envolvidos podem pesquisar os movimentos de dança oriundos do bairro, qual a dança mais comum entre as pessoas dali, entre outras lembranças”, explica o sociólogo.
De fato, é na periferia que se concentra uma parcela da população mais carente do país. Esta situação tem se modificado a partir de trabalhos sociais desenvolvidos por instituições e indivíduos dispostos a mudarem a perspectiva das pessoas que lá residem.
Para Souza, as políticas sociais dos governos não conseguem transpor a barreira da pobreza. “Hoje as políticas sociais dos governos servem, apenas, para a manutenção da miséria, da violência, o que gera mais impunidade e pessoas sem sonhos”, aponta o coordenador.
O investimento no desenvolvimento humano deve se sobrepor a qualquer outro. “Não basta ao país crescer economicamente, se grande parte das pessoas, ainda, vive sem ter um subemprego para a sobrevivência mínima”, enfatiza.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Mia Couto
Foi um encontro maravilhoso. Desses que jamais esqueceremos. Entre todas as coisas importantes que ele nos trouxe, uma causou grandes reflexões.
Mia trouxe ao debate uma questão que tanto nos persegue: a de escrever bem. Ele disse, claramente, que hoje os jovens se preocupam muito com a escrita, com a descoberta de um estilo único e se esquecem do principal: o ter uma boa história para contar.
Talvez, esse seja o início para o entendimento do fazer jornalístico.
É só...
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